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Deuteronómio (Dt) |
É o 5.º e último livro do Pentateuco. O nome (do gr. = se-gunda lei), que se encontra nas traduções gregas e latinas, sintetiza o seu con-teúdo, pois sob a forma de três discursos postos na boca de Moisés, repetindo muito do livro do Êxodo, propõe com nova insistência a Lei e a Aliança, numa clara intenção de reforma litúrgica centrada no Templo de Jerusalém. Desenvolve a sua mensagem em cinco partes: Recordação do passado; Proclamação da Lei da Aliança (2.ª versão do Decálogo); Compromisso mútuo entre Javé e o seu povo; Bênçãos e maldições; Testemunhas da Aliança. A sua linguagem estereotipada reflecte-se nos livros seguintes (Josué, Juízes, Samuel, Reis). Data-se a sua última redacção dos sécs. V-IV a.C. É de grande riqueza doutrinal, apelando ao cumprimento pessoal e colectivo da Lei como exigência da Aliança estabelecida por Deus com o povo hebreu. Apesar da dominância religiosa, volta-se para os problemas sociais da justiça e da fraternidade. Termina com um apêndice relatando a morte de Moisés e a designação de Josué como seu sucessor. |
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