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alegria |
S. Paulo inclui a alegria entre os *frutos do Espírito Santo (Gl 5,22-23) que o Cat. (1832) define como perfeições que o Espírito forma em nós como primícias da glória eterna. A a. é uma realidade espiritual difícil de descrever, porque faz parte do mistério. Brota do coração dos santos e dela deram testemunho os primeiros cristãos (Act 2,46), S. Estêvão no seu martírio (Act 7,55), S. Francisco de Assis ao cantar as maravilhas da natureza, S. Teresa de Lisieux na sua via de infância espiritual, Madre Teresa de Calcutá ao cuidar dos mais pobres dos pobres, e sobretudo a Virgem Maria, no seu *Magnificat (Lc 1,47). Só o pecado, próprio ou alheio, pode perturbar a alegria, que por sua vez cresce e irradia com a graça e amor de Deus. A própria cruz de cada um, aceite em união com a de Cristo, pelo seu valor redentor, é causa de a. A a. é comunicativa e deve acompanhar toda a actividade apostólica, como os Apóstolos depois de terem sofrido pelo nome de J. C. (Act 5,41). Na carta apostólica *Dies Domini, no cap. IV, depois de proclamar o Domingo dia da alegria João Paulo II diz que a alegria é de certo modo uma virtude a cultivar. Tempo especial de alegria é a Páscoa, em que a liturgia nos convida à alegria pascal, de que a aclamação própria é *Aleluia. Paulo VI, por ocasião do Jubileu de 1975, publicou uma bela carta sobre a alegria cristã, Gaudete in Domino (9.5.1975). |
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