Apresentação

Siglas e Abreviaturas

Sugestões


diálogo
Criado à imagem e semelhan­ça de Deus, que, na unidade da sua es­sên­­cia, é uma comunidade dialogante das três Pessoas Divinas, o homem é um ser eminentemente social, que só se pode realizar no convívio, diálogo e coo­­peração com os outros (GS 25; cf. Cat. 1879). O d. deve começar por ser com Deus e consigo próprio, mas alar­gan­do-se ao relacionamento interpessoal, familiar, social, cultural, polí­ti­co… Na sociedade actual, o d. é o sus­tentá­culo da *tolerância. Na Igreja, o d. esta­be­lece-se com os irmãos na fé, tendo em vista a edificação mútua, e deve alar­gar-se aos não crentes, aos afastados e aos separados. O Conc. Vat. II, iluminado pe­la Enc. programática de Paulo VI *Ecclesiam suam (1964), foi o concí­lio do d., destacando-se, de entre os seus documentos: a Const. *Gaudium et Spes (diálogo Igreja/mundo), o De­cre­to *Ad gentes (missões) e as De­cla­rações *Uni­tatis redintegratio (ecumenismo) e *Nos­tra aetate (diálogo inter-religioso). Para assegurar estas for­­mas de diálogo, incluindo o d. com a cul­tura, a S. Sé dispõe das necessárias es­truturas (V. dicastérios) e procura que as Con­fe­rên­cias Episcopais e as Igrejas particulares as tenham.


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