|
Dominicanos/as |
1. Os Dominicanos é o nome por que é mais conhecida a Ordem dos Pregadores. Foi fundada, em 1215, por S. Domingos de Gusmão e veio a tornar-se ordem mendicante especialmente vocacionada para a pregação da verdade evangélica num mundo onde grassava a ignorância religiosa e a heresia. Passaram a ter papel predominante nas Universidades (onde brilharam figuras como S. Tomás de Aquino e seu mestre S. Alberto Magno), na defesa da fé e no trabalho missionário em terras descobertas pelos Portugueses e Espanhóis, onde vários foram mártires. No Concílio de Trento brilharam o nosso beato D. Frei Bartolomeu dos Mártires (Arc. de Braga, com memória lit. a 18/7) e S. Pio V. Chegaram a ser 30 mil no séc. XVII. Entraram depois em crise, de que se refizeram em meados do séc. XIX, com Lacordaire. Entraram logo ao princípio em Portugal e mais tarde tiveram grande presença missionária nos territórios ultramarinos. Também aqui se fez sentir a sua crise, até à extinção da Ordem em 1834. A restauração da província portuguesa fez-se em 1962. 2. As Dominicanas foram fundadas, em 1207, por S. Domingos, com base na regra de Santo Agostinho. Monjas e donas constituíam a II Ordem Regular, vindo-se-lhes mais tarde a juntar as irmãs da III Ordem, em que brilhou Sta. Catarina de Sena (séc. XIV, venerada hoje como doutora e celeste padroeira da Europa, pelo papel decisivo no regresso do Papa de Avinhão a Roma). Em Portugal, tiveram vários mosteiros, entre os quais o de Aveiro, no qual professou Santa Joana Princesa (+1490). Depois da crise do séc. XIX, Madre Teresa Saldanha fundou (1916) as Dominicanas Portuguesas. |
É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei. |