|
altar |
Este nome vem dos antigos cultos em lugares altos. Os israelitas ofereciam a Deus sacrifícios de animais imolados sobre a. de pedra. No sacrifício supremo e único de Cristo, na cruz, o a. foi o seu próprio corpo. Por isso, o a. (em forma de mesa ou de túmulo) em que este sacrifício se renova sacramentalmente (missa), simboliza Cristo, pelo que é venerado com inclinação profunda e ósculo dos ministros sagrados, no início e termo das celebrações e incensação. O CDC (1235-1239) regula a construção dos altares. Em princípio, nas *igrejas novas deve haver um só a., fixo e afastado da parede, ritualmente dedicado, devendo conservar-se a tradição de colocar relíquias na sua base, que podem ser de santos não mártires, mas sempre autênticas; nos outros lugares de culto, o altar pode ser móvel. O a. voltado para o povo torna mais comunitária a celebração e facilita a participação da assembleia. Nas antigas igrejas, com a. adossado à parede, pode adoptar-se a solução de um segundo altar, desde que não desdiga da arquitectura do lugar de culto. Esta solução pode implicar a colocação do *sacrário fora do a., numa capela lateral, o que poderá favorecer a intimidade da visita ao SS. Sacramento. Todo o altar é consagrado a Deus, mesmo os que têm como titulares Nossa Senhora ou os Santos. Quando serve, deve estar coberto duma *toalha e ter por cima ou próximo o crucifixo e as *velas. (Cf. IGMR, 296-308; Rito da Dedicação da Igreja e do Altar, que faz parte do *Pontifical Romano). |
É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei. |