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esmola |
É a oferta, por amor de Deus, de quem pode a quem precisa. A tradição judaica tinha-a como uma das três obras de piedade, ao lado da oração e do jejum (cf. Mt 5,1-4, etc.). Tanto o AT como o NT a inculcam como obrigação moral. J. C., “que passou a fazer o bem” (Act 10.38), praticou-a em todas as suas modalidades e inculcou-a na sua pregação (ex., parábola do juízo final, com a proclamação das *obras de misericórdia, Mt 25,31-46). S. João vê-a como expressão do amor de Deus (1Jo 3,17) e S. Paulo recomenda que a e. se dê sem tristeza nem constrangimento, pois “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7). Hoje a e. reveste-se das mais variadas formas, que apelam à criatividade, quer, no âmbito da vizinhança, quer no das grandes áreas do mundo, onde se verificam condições inumanas de vida, apelando para formas colectivas e organizadas de ajudas. Na ascese cristã, a e. pode ser prática penitencial. A recolha de esmolas na Igreja está regulada pelo CDC (1265-1267), que define a competência do Ordinário na matéria. (Cf. Cat. 1434; 2447; 2462). |
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