Apresentação

Siglas e Abreviaturas

Sugestões


guerra
Este vocábulo e os equivalen­tes nas principais línguas europeias vêm do germânico werra, grito de com­bate. A g. é a acção violenta entre dois grupos socialmente organizados. A his­tória da humanidade é em grande parte feita de guer­ras, para as quais se in­vo­caram ra­zões ideológicas e políticas, ­interesses económicos, motivos de jus­tiça vindica­tiva, imperativos religio­sos, etc. Fruto social do pecado original, tudo se deve fazer para a evitar, pelo ­recurso a uma au­toridade su­pra­na­cio­nal, por maior justiça na distribuição da riqueza entre povos ricos e pobres, pelo progresso do sentido cívico e hu­manitário. Assegurar a paz é tanto mais urgente quanto são cruéis e mortíferas as modernas armas de destruição ma­ci­ça. Por isso, o magis­tério da Igreja, no­mea­damente no Conc. Vat. II (GS 77-82), tem apelado ao esfor­ço por evitar as guerras, fazê-las cessar ­e amenizar os sofrimentos das suas vítimas. A Mo­ral cristã admite a possi­bi­lidade de uma guerra justa, se for a última possibilidade de se opor a uma agressão injusta, desde que a injustiça seja certa, grave e duradoira, desde que todos os meios de concilia­ção se te­nham mostrado ineficazes, desde que ha­ja condições de êxi­to e desde que o emprego das armas cau­se danos inferio­res aos da agressão (cf. Cat. 2309ss).


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