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hinos (na liturgia) |
São composições poéticas para serem cantadas nas acções litúrgicas, nomeadamente na missa e no ofício divino, e também nas expressões comunitárias da piedade popular. Encontramos h. na Bíblia, tanto no AT (p.ex., em muitos salmos) como no NT (entre os quais os conhecidos cânticos evangélicos Benedictus, Magnificat e Nunc dimitis; vários nas epístolas de S. Paulo e no Apocalipse). Ao longo dos séculos, foram compostos numerosos hinos litúrgicos, em geral de feição popular, embora no Renascimento predominasse a tendência para os padrões clássicos. Entre os mais antigos e mais utilizados encontram-se o *Gloria da missa e o *Te Deum. O Conc. Vat. II (SC 93) mandou rever os de uso litúrgico. Os h. marcam o sentido das celebrações (pelo que, em geral, estas começam por um deles) e despertam nos fiéis que os cantam, recitam ou ouvem, sentimentos de louvor de Deus (cf. IGLH 173ss; 280). Com a admissão das línguas vernáculas, foi necessário traduzir os hinos do latim ou compor outros, ficando prejudicadas as tradicionais melodias gregorianas. |
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