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hora(s) |
A h. é cada uma das 24 partes em que se divide o dia. A Igreja adopta a hora oficial de cada país. 1. Horas canónicas. São as várias partes do *Ofício divino, escalonadas ao longo do dia: *Laudes, como oração da manhã; horas menores (*Tércia, *Sexta e *Noa, das quais, fora do coro, se pode optar por uma única, “hora intermédia”, a mais adequada à hora do dia); *Vésperas, ao anoitecer (considerada “hora principal”, juntamente com Laudes); *Completas, ao deitar; e *Ofício de Leitura, com o valor de tempo de oração meditativa durante a noite, embora podendo celebrar-se a qualquer hora. (Cf. Preliminares da IGLH nn. 34-39, etc.). 2. Livro de Horas. O mais difundido manual de piedade da Idade Média, sendo para os leigos o que era o Ofício divino para os clérigos e monges. A sua evolução levou aos “devocionários”, que se generalizaram, a partir do séc. XVI, com a invenção da imprensa, inicialmente em latim, mas depois nas línguas vernáculas. 3. Hora Santa. Devoção relacionada com as revelações do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria (séc. XVII) e divulgada pelo Pe. Matéo Crawley-Boevey, nos inícios do séc. XX, com grande aceitação em Portugal, onde ele pregou em diversas missões. Originalmente, fazia-se das 11 h. à meia-noite de quinta para sexta-feira, em memória da agonia do Senhor, no Jardim das Oliveiras. 4. Hora de Jesus. No Ev. de S. João, J. C., desde as bodas de Caná, emprega esta expressão para assinalar o momento culminante da sua missão, o do seu sacrifício e glorificação, como expressão máxima do seu amor pelo Pai e pelos homens. |
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