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Antigo Testamento (AT) |
| Assim se chama a parte da *Bíblia que a Igreja, no seguimento de Jesus, recebeu da tradição judaica como *Palavra de Deus. A sua leitura deve, pois, fazer-se em espírito de fé e particularmente à luz do *Novo Testamento, pois só a esta luz se lhe descobre o sentido mais pleno das suas mensagens (*Bíblia, 8). A Igreja faz amplo uso tanto do AT como do NT sobretudo na proposição das verdades da fé e na liturgia. O *Concílio de Trento confirmou a antiga tradição de considerar inspirados todos e só os actuais 45 livros do AT, que é costume agrupar nas seguintes categorias: a) Pentateuco: os cinco primeiros livros ou livros de Moisés: Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio; b) Livros históricos: Josué, Juízes, Rute, os dois livros de Samuel, os dois livros dos Reis, os dois livros das Crónicas, os livros de Esdras e de Neemias, Ester, Tobias, Judite e os dois livros dos Macabeus; c) Livros sapienciais ou didácticos: Job, Salmos, Provérbios, Eclesiastes (ou Qohélet), Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico (ou Ben Sirá); d) Livros proféticos: Isaías, Jeremias com as Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel e os doze profetas menores – Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. V. Bíblia. |
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