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imagem/imagens |
| 1. Diz a Escritura (Gn 1,26ss) que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, entendendo-se aqui por imagem o facto de ter sido criado pessoa, capaz de conhecer e amar (V. homem). 2. O Cristianismo primitivo, ligado à tradição judaica e com receio da idolatria pagã, evitou em geral a representação de figuras sagradas por meio de i.s. Mas, a partir do séc. IV, começaram a surgir tais representações, sobretudo de J. C., da Virgem Maria e dos Santos. No Oriente, tal prática foi proibida pelos imperadores *ico-noclastas dos séc. VII e VIII. O Conc. de Niceia (787) e mais tarde o de Trento (1545-1564) condenaram como heresia a proibição das i.s, admitindo o culto delas como culto relativo, prestado às pessoas por elas representadas. Este culto é dito, respectivamente, de latria (a Deus e J. C.), de hiperdulia (à SS. Virgem) e de dulia (aos Santos). O CDC (1184) e a IGMR (318) recomendam que as imagens se exponham ao culto em pequeno número e pela ordem conveniente, por motivos pedagógicos. O restauro de imagens notáveis pela antiguidade, arte ou culto só se pode fazer com licença escrita do Ordinário (1189). |
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