A crise financeira, que eclodiu nos Estados Unidos há cerca de três anos, tem vindo a provocar uma onda de choqes em cadeia, primeiro no próprio sistema financeiro americano que, de imediato, se propagou à escala mundial e, depois, à economia real dos vários espaços económicos, com evidentes sinais de disfuncionamento dessas economias, nomeadamente fenómenos de desemprego, de estagnação e de desiquilíbrios múltiplos nas respectivas contas externas e défices do sector público.