Comissão Nacional Justiça e Paz

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Notícias

Combate à pobreza e construção dos próximos 50 anos de Democracia e Liberdade

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Lisboa, 29 abr 2024 (Ecclesia) – A docente universitária Maria d’Oliveira Martins, membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz (CNJP), considera que as desigualdades sociais e a pobreza condicionam a liberdade de milhões de pessoas em Portugal, 50 anos depois do 25 de Abril.

“As desigualdades são, ainda hoje, condicionadoras da liberdade, condicionadoras do futuro, condicionadoras das possibilidades de uma vida digna, e muitas vezes estas desigualdades prendem as pessoas a ciclos de pobreza”, refere a professora de Finanças Públicas e Direito Constitucional na Universidade Católica Portuguesa, em entrevista à Agência ECCLESIA.

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JUSTIÇA E PAZ NA UCRÂNIA por Pedro Vaz Patto

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Ucrania

JUSTIÇA E PAZ NA UCRÂNIA*

Já lá vai o tempo em que por muitos cantos das nossas cidades e vilas se viam bandeiras azuis e amarelas como sinal de solidariedade com o povo ucraniano, vítima da agressão do exército russo. Em que simples cidadãos espontaneamente se dirigiam à fronteira polaca para acolher refugiados que depois traziam para o nosso país. Desde há décadas que não se via na Europa um tal êxodo de pessoas em fuga da guerra e uma tão generosa vaga de solidariedade para com elas, desde os países vizinhos aos mais distantes, como o nosso.

Saíram da Ucrânia cerca de 6 milhões de refugiados e são cerca de 3,6 milhões os deslocados internos.

Passados dois anos, parece que essa vaga de solidariedade esmoreceu. A guerra continua e o invasor vai ganhando terreno. A economia europeia e mundial ressente-se. Outra guerra desvia a atenção desta. O cansaço leva políticos e cidadãos a pensar em desistir de apoiar a Ucrânia.

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Conferência "Pensar a Constituição à luz da Doutrina Social da Igreja"

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 Conferencia Juristas CatólicosTermina este mês o Ciclo de Conferências Pensar a Constituição à luz da Doutrina Social da Igreja. A quinta conferência do ciclo será dedicada aos temas Liberdade Religiosa e Relações entre a Igreja e o Estado, terá lugar a 14 de novembro, na UACS - União de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com início às 19h.

Serão oradores dois membros da Comissão da Liberdade Religiosa: Miguel Assis Raimundo, professor da FDUL, e André Folque, membro do Conselho Consultivo da PGR.

A moderação desta última conferência do ano estará a cargo de Pedro Vaz Patto, juiz desembargador, membro da direção da AJC e também membro da Comissão da Liberdade Religiosa. 

À semelhança das anteriores conferências do ciclo, o objetivo desta conferência é o de fazer uma reflexão que possa ficar disponível como contributo para uma eventual revisão constitucional, dentro das áreas que são do interesse para a AJC.

A iniciativa é gratuita e aberta à participação de todos os interessados.

A AJC agradece inscrição prévia para o e-mail  Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar  

Endereço da UACS: Rua Castilho, nº 14, Lisboa (no último quarteirão antes da rua do Salitre) 

 

Entrevista da Agência Ecclesia a José Maia, Secretário-Geral da CNJP

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DIGNIFICAR A EDUCAÇÃO É CUIDAR O FUTURO Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

 

A GUERRA DO IRAQUE VINTE ANOS DEPOIS por Pedro Vaz Patto

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A GUERRA DO IRAQUE VINTE ANOS DEPOIS

 
Passados vinte anos sobre o início da guerra do Iraque, é oportuno refletir sobre as lições que dela podemos colher. É verdade que essa guerra pôs termo a um regime opressor, mas também deu origem a décadas de violência e terrorismo, que vitimaram de um modo particularmente intenso a comunidade cristã desse país. As famigeradas “armas de destruição maciça”, que para o desencadear dessa guerra serviram de pretexto, afinal não existiam…
 
Uma das pessoas que, apesar da sua saúde já debilitada, mais esforços envidou para evitar essa guerra, foi São João Paulo II, com os seus insistentes apelos dirigidos à consciência e bom senso dos principais atores políticos (acompanhados de diligências diplomáticas junto do presidente norte-americano), apelos que não foram ouvidos, como se de meras aspirações utópicas se tratasse. Mas não eram, eram apelos racionais e responsáveis, como se veio a verificar no futuro mais ou menos imediato. Esse futuro veio a demonstrar como a guerra é sempre, na expressão repetida desse Papa, «uma aventura sem retorno».
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