Comissão Nacional Justiça e Paz

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Dioceses

"A Terra Que Futuro? - COP26 Desilusão ou Esperança" - Propostas

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A Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra promoveu uma Sessão subordinada ao tema " A Terra Que Futuro? - COP26 Desilusão ou Esperança", da qual resultaram as seguintes propostas:

CDJP Coimbra Fev2022

                                           Propostas

I - Na efervescência dos dias que correm, é cada vez maior atenção e a consciência, assim se espera, da Humanidade sobre o estado do ambiente, a crise climática e a necessidade de, com urgência, enfrentar as suas consequências. Como afirmou o Secretário-Geral da ONU tudo indica que a realidade é pior do que as piores previsões feitas e as metas sobre as alterações climáticas definidas no Acordo de Paris já não são suficientes. "Se forem cumpridas, chegaremos ao final do século com mais três graus, o que é uma catástrofe absoluta", salienta António Guterres.

A mensagem que o Papa Francisco enviou à ONU, em 4 de junho de 2021, na véspera do Dia Mundial do Ambiente em que se iniciou a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas , sublinha e recorda-nos que “tudo está ligado” e que “restaurar a natureza que danificámos significa, antes de mais, restaurarmo-nos a nós próprios”.

A tutela do ambiente constitui um desafio para toda a humanidade: trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem coletivo. Do mesmo retiram-se três exigências: necessidade de «respeitar a integridade e os ritmos da natureza»; assumir que “toda atividade económica que se valer dos recursos naturais deve também preocupar-se com a salvaguarda do ambiente e prever-lhe os custos, que devem ser considerados incorporados como «um item essencial dos custos da atividade económica»; reconhecer que “os graves problemas ecológicos exigem uma efetiva mudança de mentalidade que induza a adotar novos estilos de vida”.

O Futuro só é possível respeitando esta Terra que é a nossa casa comum.

II - Um aquecimento  de 3º ou de 3,5 graus na temperatura do planeta desencadeará um sofrimento para além de tudo aquilo que os seres humanos experimentaram ao longo dos milénios.

Na verdade, estamos a percorrer rapidamente um caminho que nos conduz, com grande probabilidade, a um aumento de mais de 4ºC de aquecimento até ao ano 2100. Segundo algumas estimativas tal significará que regiões inteiras de África e da Austrália e dos Estados Unidos, partes da América do Sul a norte da Patagónia, e a Ásia a sul da Sibéria ficarão inabitáveis por causa do calor directo, da desertificação e de inundações. Paralelamente tal significará que o planeta foi levado à beira de uma catástrofe climática numa só geração.

Por outras palavras, as temperaturas poderão acabar por aumentar até cerca do dobro daquilo que o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) prevê. Mesmo se atingirmos as metas de Paris tal poderá significar que as florestas tropicais do planeta sejam transformadas em savanas consumidas por incêndios. Artigos científicos  recentes sugeriram que o aquecimento poderia ser ainda mais dramático implicando riscos graves para a habitabilidade de todo o planeta.

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DIGA "TRINTA E TRÊS"! Comissão Diocesana Justiça e Paz de Santarém

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Sé Santarém

Diga “trinta e três”!

 Ora diga “trinta e três”!

Três, dois, um e… diga lá!

Um só número manifestado em dois iguais que, por sinal, na unidade e dezena é o número três!

Aqui invocamos o mistério trinitário (na sua unidade) e os trinta e três os anos de Jesus peregrino nesta nossa humanidade para nela e com ela realizar a aliança eterna de amor que a salva!

Também já deve ter surgido à memória aquela vulgar experiência na qual um médico ou médica, para avaliar o estado de saúde do nosso sistema respiratório, encosta o estetoscópio no peito ou nas costas e repetidamente solicita: “diga trinta e três”. E vivendo ainda sob uma pandemia que ataca severamente, precisamente, o humano sistema respiratório a ponto de poder matar… começámos com este pequeno “exercício de brincadeira” para vos dizer como somos gente situada e bem disposta e, sobretudo, disposta ao Bem!

Então, e desde já, fixemos o número trinta e três e… avancemos.

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UMA LEITURA DA FRATELLI TUTTI

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conferencia-Fratelli-Tutti-400x225 Vila Real

Vila Real, 24 mai 2021 (Ecclesia) – O Centro Católico de Cultura e a Comissão Diocesana Justiça e Paz de Vila Real promovem, dia 28 deste mês, às 21h30, através da plataforma Zoom, uma conferência com o título “Uma leitura da Fratelli Tutti”.

A iniciativa, transmitida nos canais digitais da Diocese de Vila Real, tem como conferencista Pedro Vaz Patto, juiz desembargador no Tribunal da Relação do Porto e Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, refere o programa enviado à Agência ECCLESIA.

Centrando a sua atenção nas implicações da última encíclica do Papa Francisco nos tempos que se vivem, esta conferência insere-se no programa formativo do Centro Católico de Cultura e no itinerário de reflexão proposto à Igreja e à sociedade pela Comissão Diocesana Justiça e Paz.

LFS

 

CDJP COIMBRA PROMOVE COLÓQUIO "A ÁGUA NUM PLANETA EM CRISE"

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Colóquio A ÁGUA NUM PLANETA EM CRISE dia 27 de Maio às 17h00, resultado de parceria entre a Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra, Ordem dos Engenheiros e Instituto Superior de Engenharia de Coimbra.

A Comissão Diocesana entendeu por bem apadrinhar este projecto na sequência do documento "Aqua Fons Vitae símbolo do grito dos pobres e do grito da terra" do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.  

Programa
- Água fonte da vida, Santos Cabral,  Comissão Diocesana Justiça e Paz
- Crise hídrica Global, Silva Afonso, Ordem dos Engenheiros
- Vulnerabilidade da água e mudança climática, Isabel Lança
- Estratégia nacional da água, Pedro Afonso, ISEC 
  Moderador: João Rebelo

 

Água CDJP Coimbra

 
 
 

Proibição de Armas Nucleares – exigência da Paz

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CDJP Coimbra logo

                                           Proibição de Armas Nucleares – exigência da Paz

                                                      Nota da Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra

Hoje, 22 de janeiro de 2021, pelas 00 horas, entrou em vigor o Tratado Internacional de Proibição de Armas Nucleares. Culminando um trabalho de cinco anos na ONU o mesmo Tratado representa o primeiro instrumento multilateral juridicamente vinculante para o desarmamento nuclear.

É um começo de caminho, mas é, simultaneamente, um passo gigantesco para a Humanidade. Culmina um movimento mundial de consciencialização sobre consequências catastróficas das consequências do uso das armas nucleares com a potencial aniquilação do Homem.

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