Comissão Nacional Justiça e Paz

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Dioceses

"Prisão: o lugar do outro" Coimbra, 15 Maio

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Prisão o lugar do outro 6

                                        Conclusões

  1. A prisão é uma inevitabilidade e uma conquista civilizacional no combate ao crime por comparação com as penas de matriz física.

  2. Todavia, a fixação da sua duração deve ser proporcional e diferenciada face ao bem jurídico pela norma violada.

  3. Os excessos de duração da pena de prisão conjunta em crimes contra o património devem implicar a consideração de limites máximos legais, a fim de servir de fio condutor ao aplicador de direito.

  4. A recuperação do delinquente deve ser a finalidade primordial da execução da pena de prisão e iluminar a actuação de Juízes e Magistrados do Ministério Público.

  5. Deve aprofundar-se o papel dos advogados em sede de execução da pena de prisão, a fim de dotar os reclusos da plena de consciência dos seus direitos, designadamente de forma a possibilitar o pleno acesso a mecanismos de flexibilização da aludida pena.

  6. O acompanhamento da execução da pena de prisão e da liberdade condicional por parte dos técnicos de reinserção social emerge como fundamental para a recuperação do condenado.

  7. A punição só faz sentido se encarada como início da etapa da ressocialização do condenado.

Coimbra, 15 de Maio de 2019  

 

IDOSOS: SÓS OU SOS? Conferência da CDJP de Vila Real

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CDJP VReal VF

IDOSOS: SÓS OU SOS?

Em 1 de Outubro de 1999 o Papa São João Paulo II escreveu uma carta aos anciãos[1]. Trata-se de uma partilha de fé e de vida de um homem que naquele ano, declarado pela ONU como Ano Internacional dos Idosos, já tinha percorrido um longo caminho de doação, de sofrimento e sobretudo de muita esperança e alegria de viver.

Esta carta começa com a citação das palavras do salmo 90: “A duração da nossa vida poderá ser de setenta anos e, para os mais fortes, de oitenta; mas a maior parte deles é trabalho e miséria, passam depressa e nós desaparecemos” (Sl 90, 10).

Eis uma análise crua da vida, que parece ser um espelho da desilusão e cansaço que assaltam muitos espíritos de anciãos. Independentemente do número de anos que se vive – hoje a medicina e as condições sociais e económicas conseguem aumentar notavelmente a esperança de longevidade –, é sempre verdade que eles passam rapidamente. Porém, a fé no Deus de Jesus Cristo dá-nos uma visão nova que não existia ainda no Antigo Testamento. Nós não desaparecemos, mas projectamo-nos na eternidade. Esta fé ensina-nos então que «o dom da vida, apesar da fadiga e dor que a caracteriza, é belo e precioso demais para que dele nos cansemos»[2].

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Desenvolvimento, Justiça e Paz - nos 50 anos da Populorum progressio

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Decorreu no passado dia 11 de Novembro, em Coimbra, o colóquio "Desenvolvimento, Justiça e Paz - nos 50 anos da Populorum progressio", organizado pelo Comissão Justiça e Paz de Coimbra. Disponibiliza-se a comunicação do presidente da CNJP, Pedro Vaz Patto intitulada "A Populorum Progressio hoje".

 

«Erradicar a pobreza: um desafio»

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«Erradicar a pobreza: um desafio», comunicado da Comissão Diocesana de Justiça e Paz da Diocese de Portalegre e Castelo Branco.

 

Esperança e Critérios de Vida

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Em momento marcado pela dúvida e pela incerteza - elementos perturbadores das relações sociais e económicas, das decisões políticas - a Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra (CDJP) julga oportuna uma palavra de esperança neste período em que somos chamados a um novo esforço que impõe mudanças radicais, quer a nível pessoal, quer colectivo. 

Convicta de que a crise, tendo sempre uma carga negativa gravosa, pode - e deve - ser oportunidade estimuladora de um mundo diferente, importa salientar que o trabalho que temos pela frente exige diálogo e projectos em comum, cujos frutos dependem da nossa capacidade de sermos exigentes na ética, connosco e com os outros, e solidários para com aqueles que necessitam.

Sejamos, assim, construtores do futuro, norteados pelo sentido de justiça e de paz que o Verbo de Deus inscreveu em cada um de nós.

[documento em pdf]

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